A Democratização dos Meios de Comunicação e uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s), como instrumento de mobilização social foi tema apresentado pela secretária de comunicação da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT/SP), Adriana Oliveira Magalhães, no encerramento do primeiro dia (22.04) de Encontro da Juventude do Sintep/MT, em Cuiabá.

Adriana apresentou como modelo da prática antidemocrática na comunicação, a maneira como está sendo realizada a cobertura jornalística da atual conjuntura política do país. Conforme ela, o controle da grande mídia sob a tutela dos pouco grupos familiares que controlam os veículos de comunicação do país, como a Rede Globo de Comunicação, da família Marinho; ou a Editora Abril, da família Civita, promovem o cerceamento da informação e direcionam a opinião pública sobre os fatos nacionais, para a ótica seletiva dos interesses dos grupos. “Os grandes veículos de comunicação não são neutros ou imparciais, eles defendem seus interesses”, disse.

Para além do que a grande mídia divulga e populariza como verdade, cabe aos movimentos sociais e a todos os militantes e a própria população se informarmos por outros canais de comunicação, sobre aquilo que não circula pela mídia oligopolizadas.  Atualmente, destacou Adriana, as mídia sociais, os veículos de esquerda, os jornalistas independentes, conseguem oferecer o outro lado da notícia boicotada pelos veículos de massa. “Ninguém viu na Globo, no UOL, ou na Veja, a divulgação da operação Zelotes, que investiga a maior operação de sonegação fiscal, na qual a lista de sonegadores estão o nome da família Marinho e o banco HSBC, viu?”, exemplificou.

A palestrante apontou o envolvimento dos empresários, banqueiros junto aos veículos de comunicação de massa e a grande parte dos políticos (Congresso), como forma de manter os interesses individuais e de grupos econômicos. Para desequilibrar essa manipulação e fazer a correlação de forças, ressaltou a importância do acesso de 60% da população brasileira acesso à internet. “Temos que ampliar para os outros 40%, e utilizar hashtags, facebook para que o Brasil todo possa compartilhar o que não é divulgado na grande mídia. Jogar no face ou site da CNTE, da CUT, do Sindicato, essa informações”, concluiu.  

Assessoria/Sintep/MT

Cuiabá, MT - 23/04/2016 17:15:18


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