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Batalhadoras que lutam por uma causa e constroem todos os dias uma educação melhor, mas nem sempre cuidam da própria saúde, mesmo depois que se aposentam. Esse foi o alerta feito pela subsede em Várzea Grande do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/VG) nesta sexta-feira (20.04) durante o 1º Seminário Saúde da Mulher e Qualidade de Vida. O evento também debateu a importância de se lutar por políticas para a saúde da mulher, pois o atual cenário é de descaso e falta de atendimento.
Para a secretária-geral do Sintep/VG, Cida Cortez, é importante que no espaço sindical se fale sobre a saúde, física e mental, e das políticas de atendimento às mulheres nas unidades de saúde. "Na educação as profissionais estão cada vez mais doentes por causa das pressões e situações que passam, o que pode resultar em doenças psicossomáticas. É preciso se pensar em políticas que pensem na saúde da mulher de forma mais ampla, independente da idade".
Vice-presidente do Sintep/MT e presidente do Conselho Estadual de Direitos da Mulher, Jocilene Barboza enfatizou das medidas do Governo Federal que impactam especialmente as mulheres negras. "A Emenda Constitucional 95, congela os investimentos públicos por 20 anos e as mais afetadas são as mulheres, especialmente as mulheres negras. Estamos vivendo um momento em que querem retirar direitos para conceder privilégios para poucos e as mulheres precisam estar nesses debates e também escolher quem as representará nos espaços de poder".
O alerta sobre o conjunto de reformas do Governo Federal também fez parte do alerta dado pelo presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes. "Os deputados federais e senadores não votaram a reforma da Previdência porque terão que olhar para os eleitores e pedir voto após terem acabado com a aposentadoria. E na Educação, isso significaria 10 anos a mais de trabalho para que as professoras possam se aposentar. Por isso, devemos manter a mobilização".
Assessoria Sintep/MT
