Uma reportagem publicada esta semana (23.07) pela Revista Época aborda  o domínio das Escolas Militares no universo da Educação Pública e Gratuita, a partir da realidade vivenciada no estado de Goiás. Com o título “Número de escolas públicas “militarizadas” no país cresce sob o pretexto de enquadrar os alunos”, a reportagem apresenta estatísticas, depoimentos de educadores, militares e estudantes, em que descreve as inconsistências educacionais das práticas da formação militar como solução para o estado de insegurança social ou mesmo para melhoria dos índices de aprendizagem da Educação pública.

Entre os depoimento coletados está a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em entrevista com o secretário de Assuntos Educacionais da entidade e dirigente do Sintep/MT (licenciado), Gilmar Soares. O dirigente faz críticas ao impacto que a administração militar traz para a Gestão Democrática das Escolas, assim como para a autonomia dos/as educadores/as, sem deixar de questionar a metodologia pedagógica empregada, que contrapõem a educação humanizada defendida pelos trabalhadores e trabalhadoras da educação.

A reportagem traz também o contexto restritivo, excludente da Escola Militar, bem como o caráter privatista. A escola de administração militar, porém com recursos públicos da educação, destina parte das vagas para os filhos de militares e as demais são disponibilizadas para os demais candidatos que passarem nos testes de seleção. A reportagem não trata claramente da discussão sobre ingresso de portadores de necessidades especiais. Contudo, aborda questões como cobrança de taxas nas escolas, e o fato da apropriação indevida de um espaço público para interesses corporativos.

Veja na íntegra o material

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 24/07/2018 18:25:20


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