A cerimônia de entrega do Prêmio Ruth Marques Corrêa da Costa às duas homenageadas pelo Conselho Estadual de Direito das Mulheres (CEDM), professora Maria Orly e a ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Jocilene Barboza (in memoriam), foi marcada pela emoção, união e resistência. 

A horária entregue durante a abertura do VII Seminário de Política para Mulheres, nesta sexta-feira (03.05), na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB/MT), começou com a dinâmica realizada em círculo animada com canções do movimento de mulheres. Uma simbologia que remete a luta coletiva e fortalecida pela união.

“Somos maioria da Nação Brasileira, temos o poder, haja visto que somos mães, temos o poder de dar a vida. Somos o começo de tudo. O amor constrói e com amor iremos construir este Brasil que está necessitando de trabalho, de união e de esperança”, destacou a homenageada Maria Orly, durante sua fala.

A entrega do prêmio, categoria in memoriam, foi apresentado pela defensora pública e ex-presidente do CEDM, Rosana Leite, que lembrou a militância da ex-dirigente do Sintep/MT, Jocilene Barboza, enquanto presidente do Conselho (2016-2018), lembrando que foi uma das aguerridas para a efetividade do Plano Estadual de Políticas para Mulheres, o qual ajudou a construir. 

A mãe da ex-presidente do Sintep/MT, Marlene Barboza dos Santos, esteve presente com o pai e os irmãos de Jô, na homenagem. Ela parabenizou a luta organizada das mulheres, lembrando que são essas frentes (as quais Jocilene teve participação ativa), que encorajam a todas as outras. “São mulheres fortes que aqui estão se dedicando em favor de todas as outras que precisam. Agradeço a todas”.

“A ausência de Jocilene nos coloca um desafio”, destacou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira. Conforme ele, se estivesse viva hoje, uma da maiores bandeiras da ex-dirigente na luta pelo direito das mulheres seria a manifestação contra a Reforma da Previdência, “Uma política perversa que ataca os direitos da população, mas principalmente da mulheres e promove um retrocesso nas conquistas feministas pela igualdade de gênero”, concluiu.  

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 03/05/2019 17:18:20


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