Cerca de 500 profissionais da Educação de Barra do Garças iniciaram a quarta-feira (05.06) com debate sobre os impactos da Reforma da Previdência para a classe trabalhadora, corte dos recursos da Educação e um resumo da greve na rede estadual. A roda de conversa com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira, e o secretário de Redes Municipais, Henrique Lopes, além do diretor regional, Omar Cirino, contribuiu para o esquenta do protesto pelas ruas da cidade, no dia da visita do presidente de República, Jair Bolsonaro.

O objetivo era dar o recado direto ao governo de que os profissionais da educação e toda a classe trabalhadora está insatisfeita com a medidas arbitrárias apresentadas na gestão de Jair Bolsonaro. “Nossa contrariedade as decisões adotadas pelo governo, que tem levado ao desmonte de direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras”, disse Valdeir Pereira. 

Valdeir aproveitou a participação dos profissionais de outras regiões presentes, para abordar o documento entregue pelo governo, ontem, que traz a resposta da gestão estadual as pautas de reivindicação. O presidente ressaltou a característica da greve, que este ano ganhou práticas de intimidação por parte do gestor estadual, com a ameaça de corte de pontos. O que, segundo ele, resultou ao contrário do esperado, incrementando ainda mais a paralisação com trabalhadores que não tinham aderido à greve ainda.

Durante o debate com os profissionais, o dirigente estadual, Henrique Lopes, fortaleceu o esclarecimento do quanto a Reforma da Previdência apresentada pelo governo federal é prejudicial aos trabalhadores, em especial as profissionais da educação. Na fala de Lopes foi destaque as diferenças entre o modelo de Previdência solidário, que existe hoje, e o regime de capitalização proposto. “Você deposita para o banco o percentual pelo tempo de vida estimado. Se passar disso, e o recurso não der, aí o aposentado que se vire sozinho”, destacou. 

Os profissionais de todo o estado marcaram presença e frente a algumas tentativas de confronto se mantiveram firmes na luta por direitos. “Ninguém solta a mão de ninguém”, foi o lema mais brandido para revitalizar o movimento paredista, nesta segunda semana de paralisação. 

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Assessoria/Sintep-MT


Cuiabá, MT - 05/06/2019 16:29:56


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