Apesar dos níveis alarmantes de contaminação do Coronavirus (Covid -19) no mundo, o governo Mauro Mendes, assim como o aliado presidente Bolsonaro, adota medidas paliativas e contraditórias na prevenção da propagação da pandemia. O decreto (nº 407/20) suspende as aulas, dispensa professores e estudantes, contudo a orientação da Secretaria de Estado de Educação para os/as funcionários/as das escolas é que prossigam trabalhando. Isso significa que mais de 50% do quadro de trabalhadores da educação manterão atividades públicas.

O Sintep/MT levará para questionamento da gestora da pasta da Educação, professora Marioneide Kliemaschewsk, em reunião agendada para amanhã (quinta-feira). 19 de março, se acaso foi descoberta a imunidade desses profissionais para o vírus. “Essas pessoas circularão, terão contato no transporte público, com familiares e entre sí. Acaso existe comprovação de estão isentas de contraírem a doença?”, questiona o secretário adjuntos de Funcionários do Sintep/MT, Klebis Marciano.

A orientação da Secretaria de Estado de Educação, revela a ineficiência do governo em conter o avanço da doença. “As medidas se sustentam num olhar meramente econômico. Pois, a quarentena programada entre os dias 23 de março e 5 de abril, atenderá apenas aqueles profissionais com direito ao recesso de 15 dias no mês de junho. Isso significa dizer que continuarão trabalhando, todos funcionários da escola, os cargos de direção e coordenação, que por serem dedicação exclusiva não tem direto ao recesso”, alerta o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.

Assessoria/Sintep-MT


Cuiabá, MT - 18/03/2020 18:40:48


Print Friendly and PDF

Exibindo: 1341-1350 de 7589

Facebook

Curta nossa página no Facebook

Twitter

Siga nosso perfil no Twitter