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Fórum Sindical delibera agenda de resistência contra ataques aos direitos dos servidores públicos
O Fórum Sindical de Mato Grosso retomou as reuniões do coletivo sindical, nesta sexta-feira (09/10), de forma virtual. Cerca de 20 entidades participaram dos debates que trataram sobre Reforma Administrativa do governo Federal; Revisão Geral Anual (RGA); Reforma da Previdência; e, confisco das aposentadorias e pensões, implementadas pelo governo Mauro Mendes. Juntos deliberaram por uma pauta unificada para as próximas semanas, com foco na defesa do PLC 36/2020 (fim do confisco) e no pagamento da RGA.
O dirigente estadual do Sintep/MT e representante no Fórum Sindical, Orlando Francisco, defendeu a mobilização no próximo dia 20, para pressionar os deputados pela aprovação integral do PLC 36/2020, que trata da nulidade do confisco das aposentadorias dos servidores públicos do estado de Mato Grosso.
O projeto de lei será avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e poderá sofrer alterações no conteúdo. “Nossa luta é pela aprovação do projeto original. Precisamos que os aposentados e pensionistas façam a defesa junto conosco”, disse. Orlando destacou ainda que o momento será oportuno para os encaminhamentos do Fórum sobre as novas etapas da Reforma da Previdência, em tramitação na Casa de Leis.
Na próxima semana o Fórum organiza o encaminhamento de algumas cobranças sobre transparência dos recursos públicos, para o governo do estado. Conforme apontado na reunião é preciso que o governo esclareça quando será paga a dívida da RGA, referente a 2019 e 2020.
Os sindicalistas ressaltaram que as manobras construídas pela gestão Mauro Mendes contra os servidores públicos, são medidas alinhadas diretamente com a Reforma Administrativa Federal a qual também terá enfrentamento.
O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, relata que a resistência a todos esses ataques contra os servidores e serviços públicos precisará ser fortalecida. “O Fórum Sindical retoma a agenda de lutas e enfrentamentos, a qual não descarta uma greve geral unificada em defesa de direitos, pela dignidade dos servidores e manutenção dos serviços públicos”, disse.
