Ex-prefeita de Alto Paraguai termina mandato sem pagar o salário do mês de dezembro dos Profissionais da Educação

A presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, em Alto Paraguai, professora Marcia Araújo Gomes, aponta mais um caso de calote de um gestor público contra os educadores. Desta vez, trata-se da ex-prefeita do município, Diane Vieira de Vasconcellos, que deixou o cargo após perder as eleições, sem pagar o salário dos trabalhadores no mês de dezembro de 2020.

Um representante da Secretaria de Educação de Alto Paraguai simplesmente informou aos profissionais, num grupo de Whatzapp da subsede do Sintep, que o recurso proveniente do FUNDEB não seria suficiente para pagar a todos os trabalhadores. A mensagem dizia ainda que a conta ficaria sob responsabilidade da próxima gestão.

“Causa muita estranheza esse argumento de falta de recurso. Sabemos que 2020 tivemos a pandemia e com isso, suspensão dos contratos de trabalho, o que significou receita poupada nos cofres públicos do município e ainda assim, alegam não ter dinheiro em caixa”, questionou a professora Marcia Araújo.

A dirigente do Sintep em Alto Paraguai ainda pontuou que em 2017 e 2018, mesmo com a greve em busca do reajuste do piso salarial, e em 2019 as reivindicações continuaram, mas não foram suficientes para que a gestão municipal implantasse o reajuste de 4,19%. “O reajuste só ocorreu em julho de 2020, não pagando as diferenças geradas no ano. Em relação ao reajuste de 2020 de 12,84% também não foi implementado, ou seja, sempre prejudicando o trabalhador da educação. Esperamos que nesta nova gestão 2021 /2024 possamos ter um melhor diálogo entre gestão e sindicato”, destacou Marcia.

A subsede já solicitou uma reunião com o prefeito eleito e a nova secretária de Educação do município para discutir a questão do pagamento do mês de dezembro e as pautas de reinvindicação assinadas na carta compromisso na campanha eleitoral.

“É triste ver que em pleno 2021, temos que cobrar algo tão básico como o salário do mês trabalhado. Atrasar salário é algo inadmissível e um sinal evidente de uma gestão, no mínimo, desorganizada”, finalizou.

Fonte: Assessoria/Sintep-MT.

Cuiabá, MT - 12/01/2021 18:10:43


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