Conselho de Representantes do Sintep/MT mantém a defesa de aulas remotas e defesa da vida

Na tarde domingo (21/03), o Sindicatodos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) concluiu os doisdias de debates do Conselho de Representantes virtual. Com a participação de 66 municípios, a categoria deliberou sobre demandas da rede estadual e redes municipais,com encaminhamento pelo ensino remoto, enquanto houver crise sanitária e a vacina não for disponibilizada para todos. Trataram, ainda, dos enfrentamentos às medidas federais que comprometem os direitos dos servidores e os serviços públicos, bem como fizeram a defesa do Fora Bolsonaro.

Os debates realizados pelos representantes das cinco macrorregionais - Nortões, Noroeste, Médio Norte, Sul e Oestes – do Sintep/MT,deliberaram os encaminhamentos para questões das redes estaduais, contra políticas privatistas, desmonte da carreira, militarização e meritocracia. E ainda,destacou que, em virtude da pandemia, os governos deverão rever as políticas do governo estadual e de redes municipais, quanto a atividades presenciais nas escolas públicas. 

“A defesa será para adoção de aulas remotas nas redes municipais, e atividades reduzidas de Técnicos Administrativos e Apoio Educacional Escolar, nas escolas estaduais, inclusive com aquisição de equipamentos  de segurança para as atividades nas escolas. “Os dias de atividades dos funcionários deverão ser revisados, com o mínimo de presença possível”, argumentao presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira. 

Ainda na pauta, o processo de “prefeiturização”das matrículas do ensino fundamental e a sobrecarga das redes municipais.  Conforme defendido, a prática exigirá dacategoria foco no que determina a Lei de Diretrizes e Base (LDB), quanto aopotencial financeiro de cada ente federado, para a Educação. A medida dogoverno Mauro Mendes com o despejo de matrículas para os municípios resultou emuma situação ainda mais séria, com o excedente de profissionais pedagogos, queainda não tiveram destino definido. 

A política reducionista do governo Mauro Mendes com objetivo de privatização da Educação Pública demandou várias frentes de debates durante a reunião sindical. Entre os pontos tratados foi destaque o processo de apostilamento do ensino, via licitação de empresas privadas e o total descaso com a Política Nacional do Livro Didático. A categoria cobra respeito aos Projetos Político Pedagógico (PPP) definidos pela comunidade escolar, e o direito de decidir qual recursos pedagógico será aplicado, livros, apostilamento ou outro. “Essa decisão do governo infringe a liberdade de cátedra do professor”, argumentou o presidente do Sintep/MT.

Os educadores debateram a agenda de lutas e os encaminhamentos para as atividades virtuais, começando pelo Dia de Alerta na Educação, convocado pela Central Única dos Trabalhadores e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Na sequência foi reforçada a participação das subsedes no Seminário Virtual, dias 24 e 25 de março, a partir das 18h30, para debater currículo humanizado frente às orientações da Base Nacional Curricular Comum e Reforma do Ensino Médio.

No encerramento foi aprovada a Moção contra o ataque à democracia, e à liberdade deexpressão, promovida pelo presidente Jair Bolsonaro contra a sindicalista de Pernambuco, professora Érika Suruagy.  E por fim, foi reafirmada a participação do Sintep/MT na campanha 'Fora Bolsonaro'.

Fonte: Sintep/MT

Cuiabá, MT - 21/03/2021 17:46:26


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