Sintep/MT reforça a luta contra Homofobia

A escola é um espaço de acolhimento: Praticar, induzir, ou incitar a discriminação ou preconceito tem punição na Lei.

No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, comemorado nesta segunda-feira (28/06) o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) reafirma: "Homofobia é crime”. A bandeira de luta integra as pautas sociais do sindicato e deve ser reafirmada também no espaço escolar.

“Discriminamos todos os tipos de preconceitos. É preciso entender que praticar, induzir, ou incitar a discriminação ou preconceito tem punição na Lei, configurado o ato homofóbico o criminoso poderá pegar de 3 a 5 anos de detenção”, afirma a secretaria de Políticas Sociais do Sintep/MT, Leliane Cristina Borges.

A informação da dirigente é significativa não apenas devido a data, mas como alerta, pois o Sindicato tem recebido algumas denúncias de profissionais que estão enfrentando atos homofóbicos nas escolas. Segundo Leliane, estão em averiguação práticas pedagógicas que incitam o preconceito.

Segundo Leliane, estão sendo investigados caso em escolas onde a gestão escolar estimula a discriminação, ao colocar em prática a definição de cores – azul e rosa – como identidade de gênero (masculino e feminino). O fato atinge diretamente o conceito dos/das estudantes sobre padrões de comportamento, que levam a chacotas, constrangimento e preconceito de homofobia.

Para a educadora criar rótulos e conceitos preestabelecidos gera entre os estudantes e profissionais, além  do ato violento (homofobia), danos à saúde, pois implicam em bullying, uma prática condenada, por imprimir o desrespeito às diferenças, num caminho inverso da proposta educacional que é fazer a reflexão sobre o respeito da identidade de gênero e da orientação sexual.

“Ao reafirmar o preconceito, quer seja entre os profissionais ou estudantes, permitindo que ele se prolifere no espaço escolar, estamos no caminho inverso do nosso papel como educadores e retroagindo ao próprio conceito de humanidade, de respeito ao próximo”, destaca.

Ao longo da história, destaca Leliane, os/as jovens LGBTQIA+ enfrentam a dificuldade de acesso e permanência nas escolas e faculdades e por consequência no mercado de trabalho, devido ao preconceito e discriminação. “A sociedade fecha os olhos para o fato de que ao fechar as portas ao estudo e trabalho é responsável por empurrar esses jovens à marginalidade”, diz.  

Fonte: Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 28/06/2021 18:27:58


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