Enquanto não houver imunização educadores permanecem em home office

Resolução do Conselho de Representantes exige diálogo dos governos nas pautas que impactam  nos direitos da categoria 

Reafirmando a defesa pela imunização massiva da população, o Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), realizado de forma virtual, dias 03 e 04/07, encerrou as atividades com a defesa das aulas remotas em home office, enquanto a imunização dos profissionais não se concretiza e o programa nacional de vacinação não registra avanços significativos no controle da pandemia.

Segundo avaliaram, o registro diário de mais de 1000 mil mortes/ dia no país, e cerca de 30 óbitos no estado, exigem o combate a aglomerações, com é o caso das escolas públicas. A medida é uma forma de amenizar os riscos à saúde coletiva, já configurados de forma voluntária e involuntária, com a intensa circulação de pessoas, fruto de políticas negacionistas.

A defesa pela vida é reafirmada diante da crise sanitária, da baixa cobertura vacinal, somadas a ausência de condições estruturais nas unidades escolares para efetivar protocolos de segurança. “O home office permanecerá até que os governos garantam a imunização bem como as condições para a presença nas escolas”, destacou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.

A atividade remota presencial nas escolas, determinada pela portaria nº 399/2021, foi mais uma ação arbitrária da gestão Mauro Mendes, pois as aulas virtuais podem ser efetivadas da mesma forma na escola ou na residência dos professores. A categoria reafirma essa defesa e fará enfrentamento judicial, se necessário, diante das ameaças do governo de cortar ponto dos profissionais que não comparecerem às unidades.

“Estamos há seis meses aguardando resposta da Secretaria de Estado de Educação para ofícios que o Sintep/MT protocolou com objetivo de debater essa e outras demandas da educação. Contudo, o governo tem agido de forma arbitrária e impositiva com as demandas da categoria”, relatou o presidente do Sintep/MT.

Os educadores acreditam ser imediata e necessária a audiência com a Seduc-MT.  O governo lançou uma série de portarias que impactarão na vida dos profissionais da educação do estado e do município, como é o caso da ‘prefeiturização’ do ensino Fundamental. E mais, está em curso a resistência, frente ao Processo Seletivo anunciado pelo governo para contratos temporários e as alterações do processo de atribuição de 2022. “As medidas ferem as Lei da carreira", afirmou Valdeir Pereira.

Fonte:Assessoria/Sintep-MT

 

Cuiabá, MT - 04/07/2021 17:18:32


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