O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) reforça a frente de resistência contra a política de redimensionamento apresentada pelo decreto nº723/2020, do governo Mauro Mendes. Nesta quarta e quinta-feira (20 e 21/10) estará na região Oeste, Cáceres (214 km sudoeste de Cuiabá) e municípios vizinhos. O objetivo é tratar sobre os impactos do fechamento de escolas e demandas da retomada das aulas 100% presenciais, além dos problemas do processo de atribuição de aulas para 2022.
O convite apresentado pelo diretor regional, Edmilson José Ferreira, busca reforçar com a categoria estratégias para barrar a retirada de direitos recorrentes no governo Mauro Mendes.
A política de redimensionamento tem fechado escolas estaduais e responsabilizado os municípios pelo atendimento dos estudantes da primeira etapa do Ensino Fundamental. Sem viabilidade financeira muitas prefeituras estão comprometendo recursos para o desenvolvimento das políticas de Educação Infantil e a perda de emprego para os profissionais do Ensino Fundamental.
Para além desse desmonte está o desrespeito com os profissionais da educação das unidades fechadas pelo estado, que ficam à deriva do processo e, sem saber qual será o destino profissional. “Estamos nessa empreitada na regional Oeste II para conversar com os trabalhadores, tirar dúvidas e organizar a resistência a esta retirada e direitos”, destaca o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.
Para o dirigente da regional Oeste II do Sintep-MT, Edmilson Ferreira, a presença do presidente do Sintep-MT nos ajudará a reforçar a luta na regional e esclarecer os impactos da política de austeridade. Nessa oportunidade visitarão os trabalhadores da educação de Cáceres, Curvelândia e Rio Branco, que registram impactos do redimensionamento, sem contar com os profissionais das redes municipais, que estão na luta pelo respeito aos Plano de Cargo Carreira e Salários (PCCS).
Fonte: Assessoria/Sintep-MT