Os profissionais da educação de Pontal do Araguaia (525 km sudeste da Capital) iniciaram hoje (05.12) greve geral. Os trabalhadores e trabalhadoras reivindicam o descongelamento dos salários, há três anos sem reajustes, nem mesmo a recomposição da inflação. Desde que assumiu em 2017 o prefeito Gerson Moraes retirou direitos da categoria ao Piso Salarial Profissional Nacional, as licenças prêmio, a elevação de nível, deixou de pagar férias, e não faz o enquadramento na carreira dos profissionais profissionalizados.
O presidente da subsede do Sintep de Pontal do Araguaia, Omar Cirino, denuncia o equívoco do prefeito que justifica a suspensão de direitos devido a uma crise. No entanto, inchou a folha de pagamento com contratos temporários no pós eleição. “A categoria não aceitará mais ficar em segundo plano nas prioridades da administração”, diz.
Os educadores conversaram com a comunidade escolar esclarecendo a situação, informando que em momento algum os estudantes serão prejudicados no direito a formação. “Estamos com apoio dos pais e asseguramos que o ano civil termina em dezembro, mas a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) garante que o ano letivo se estenda para 2019, não comprometendo o aprendizado necessário”, finaliza Omar Cirino.
Assessoria/Sintep-MT
Imagem: presidente da Subsede do Sintep Pontal do Araguaia