Os trabalhadores da rede
municipal de ensino de Sinop, a
Na oportunidade, os
profissionais da educação discutiram as conclusões de um estudo realizado pela
subsede com relação ao número de servidores, recursos, dentre outros pontos. Essas
informações foram fornecidas durante a reunião com o secretário municipal de
Educação, Antonio Tadeu Gomes de Azevedo, no último dia 17, que contou ainda
com a presença do secretário de Comunicação do Sintep/MT, Julio Cesar Martins
Viana. Também nesse encontro, o Executivo Municipal informou que profissionais
de outras áreas já foram retirados da folha de pagamento da Educação.
Segundo o vice-presidente da
subsede do Sintep/MT, Valdeir Pereira, a negociação teve avanços, apesar de não
contemplar todas as reivindicações da categoria. "Diante do quadro atual,
propusemos então a correção na tabela do piso salarial com valorização da
carreira: 50% de reajuste para o profissional graduado com relação ao do magistério;
70% para o especialista; e o dobro para o profissional com mestrado, sempre
tendo como base o valor do magistério", explicou.
A categoria quer a
implementação desta correção na tabela ainda em março, pois em maio já está
previsto o reajuste de 6,47%, baseado na inflação. Outro avanço foi a inclusão
dos funcionários da educação no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). A
proposta anterior do prefeito enquadraria apenas 20% dos técnicos de Apoio
Escolar. "Já na contraproposta temos esse direito, que já é determinado em Lei,
assegurado", acrescentou o sindicalista. Além desses pontos, os trabalhadores
da educação avaliam também a continuidade da greve. De acordo com a
decisão da última assembleia geral, a paralisação só será suspensa quando o
PCCS com as mudanças for enviado à Câmara Municipal.
Jornada de trabalho - Quanto à jornada unificada de 30 horas semanais, a subsede irá formar
uma comissão para acompanhar e criar as condições necessárias para sua
implantação. A previsão do prefeito é que isso ocorra apenas em 2012.
Atualmente o município paga o piso de R$ 1.266,00 para jornada de 40 horas,
além da opção de 20 horas semanais com salário proporcional. Enquanto a
negociação avança, os trabalhadores da educação continuam acampados em frente
ao prédio da Prefeitura Municipal. A greve já dura pouco mais de um mês.