Após os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmarem, em abril, a constitucionalidade da Lei do Piso do Magistério, os gestores públicos continuam descumprindo a Lei. Esta desobediência tem levado os sindicatos a promoverem grandes mobilizações e hoje sete Estados e uma Capital paralisaram suas atividades. Todos estão determinados a continuar a greve até que suas reivindicações sejam cumpridas.
Alagoas, Amapá, Mato Grosso,
Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe e a capital do
Ceará, Fortaleza estão em greve na rede pública da educação. A perspectiva é
que o movimento organizado pelas entidades filiadas à CNTE cresça ainda mais
com a adesão de novos estados e municípios.
Nos dias 16 e 17 de junho,
em Brasília, haverá reunião do Conselho Nacional de Entidades e da direção
executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O
objetivo, além de avaliar as greves e o movimento em geral, é articular as
ações das entidades visando a construção de uma jornada nacional em defesa do
Piso para que a Lei seja cumprida integralmente e categoria respeitada em seus
direitos.