Os trabalhadores da educação de Luciara e Tangará da Serra realizaram manifestações, no dia 29 de junho, para reafirmar as reivindicações que motivam a greve na rede estadual de ensino. Os atos também ocorreram em repúdio ao governo do Estado pela forma como conduz as negociações e pela falta de investimentos em Educação.
Em Luciara, a
A categoria protestou ainda contra a falta de carteiras nas escolas, situação que obriga os estudantes a chegarem mais cedo para concorrerem a um, além das obras do governo do Estado na área de Educação no município, totalmente paradas. "Um exemplo é o refeitório da Escola Estadual Juscelino Kubitschek, que está se deteriorando enquanto aguarda a boa vontade das empreiteiras e do 'desgoverno' da Educação".
A postura antidemocrática do governo de Mato Grosso com relação à greve também foi alvo de protesto. "Que governador é este, eleito democraticamente, e que recorre ao lixo autoritário de tempos outrora obscuros, com medidas que nem mesmo nos governos da ditadura militar aconteceram de forma tão veemente, para nos ameaçar, intimidar a voltar às aulas?", questionou o secretário de Formação da subsede do Sintep/MT.
Tangará da Serra - Os profissionais da educação também tomaram as ruas do município de Tangará da Serra, localizado a
A categoria cobrou compromisso do governador Silval Barbosa e do deputado estadual Wagner Ramos com os educadores. "Denunciamos que ilegal é o Tribunal (de Justiça) por decretar a ilegalidade da greve e que de forma ilegal também age o governo", ressaltou o presidente da subsede do Sintep/MT em Tangará, José Rosa. Leituras do manifesto aos trabalhadores não grevistas e da Nota de Repúdio ao governo, elaborada pela Direção Central do Sindicato, também integraram a atividade.