O secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Orlando Francisco, fez um relato do movimento grevista dos trabalhadores da educação, durante a reunião ordinária do Conselho Estadual de Saúde (CES/MT) realizada na quarta-feira (6), no Hotel Fazenda Mato Grosso,
Segundo o sindicalista e conselheiro, a greve foi resultado da falta de vontade política deste governo que não tem interesse de investir em saúde e muito menos em educação. "A greve foi suspensa, mas a categoria não se intimidou diante da truculência com que o governo Silval Barbosa tratou a educação de Mato Grosso. Prova disso foi a continuidade do movimento, após a ação de ilegalidade. O Sintep continuará denunciando a precariedade em que se encontra o ensino público", enfatizou.
"E as conferências de saúde, estadual e municipal são um momento de reflexão e apontamento da sociedade em relação às políticas públicas. É hora de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), como política pública de saúde", acrescentou o conselheiro ao ressaltar a importância de acompanhar a realização das conferências.
Na reunião de quarta-feira, o principal ponto de discussão foi o contrato da COOVMAT. A empresa foi denunciada à Comissão Permanente de Trabalho, Recursos Humanos e Saúde do Trabalhador por descumprir os acordos trabalhistas. As denúncias contra a empresa vão desde salários atrasados por mais de 60 dias às condições precárias de trabalho. A Comissão tem um prazo de 30 dias para levantar a real situação e ouvir os trabalhadores. "São mais de 134 contratos que não passaram pela aprovação do Conselho" informou Orlando Francisco.
Lei Complementar N° 22/92 - Será realizada, no dia 27 de julho, uma reunião extraordinária para discutir a proposta de Reformulação da Lei Complementar nº 22, de 1992, que instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS)
Fonte: Pau e Prosa Comunicação com colaboração de Silvia Marques Calicchio