A greve na Educação municipal de Nova Guarita, a 667 km de Cuiabá, pode ser retomada, em função da indisponibilidade do Executivo Municipal em negociar. O prefeito Antônio José Zanatta encaminhou ofício à categoria afirmando que não é possível atender as reivindicações, no dia 28 de julho, quando venceu o prazo de 30 dias, estipulado pelo titular da Vara Única da Comarca de Terra Nova do Norte, juiz Érico de Almeida Duarte. A categoria se reúne hoje (03), às 18h, na Câmara Municipal, para discutir os rumos do movimento.

O magistrado conduziu uma audiência de conciliação entre os trabalhadores da educação e representantes da prefeitura, no dia 28 de junho, que resultou na formação de uma comissão para elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). O acordo previa a apresentação da minuta para o envio à Câmara Municipal em 30 dias e, por isso, os profissionais suspenderam a greve.

Além da construção do PCCS, a categoria luta pela inclusão de todos os profissionais no Plano (inclusive funcionários da Educação) e pela correção salarial. "Caso o prefeito não pudesse atender aos nossos anseios, ele deveria pelo menos ter concedido o reajuste, mas nem isso ele fez", explicou a secretária de Redes Municipais da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Walquíria Helena Guedes.

Mesmo antes de entrar em greve, no dia 20 de junho, a categoria buscava o diálogo, mas não obteve sucesso. A decisão do juiz em realizar a audiência, inclusive, foi uma resposta ao pedido de ilegalidade da greve impetrado pelo prefeito. Este foi o único avanço obtido pela categoria desde o início da mobilização e, mesmo assim, desconsiderado pelo chefe do Executivo Municipal.

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Cuiabá, MT - 03/08/2011 00:00:00


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