Entre os dias 14 e 16 de março, as escolas públicas de nível básico, em todo Brasil, paralisarão suas atividades para protestar contra o descaso de grande parte dos gestores públicos em não garantir educação de qualidade socialmente referenciada para todos e todas. As subsedes de Cuiabá e de Várzea Grande do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) estão mobilizadas e já definiram a programação dos três dias da greve nacional da Educação, na baixada cuiabana.

Em Cuiabá, no dia 14, será feita mobilização interna nas escolas com debates sobre o piso, carreira e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no Plano Nacional de Educação (PNE). No dia 15, às 14h30, haverá aula pública e panfletagem na Praça Alencastro. Para o dia 16, às 14h30, está programado um ato público em frente à Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).

Em Várzea Grande, no dia 14, às 8h30, será realizada uma grande mobilização na Câmara de Vereadores em defesa do cumprimento do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS). Com o slogan "Piso é lei, a greve é legal", nos dias 14, 15 e 16 de marcos as escolas públicas vão paralisar as atividades.  

Greve nacional - Embora o Brasil, nos últimos anos, venha galgando importantes resultados socioeconômicos - já tendo alcançado o posto de 6ª economia do mundo -, a educação continua sendo um entrave para a inclusão de todos os brasileiros e brasileiras no processo de desenvolvimento sustentável.

Cada vez mais, os meios produtivos exigem maior e melhor qualificação profissional, e as relações socioculturais e ambientais, idem. Sendo que é papel da escola pública garantir o acesso e a permanência de todos ao conhecimento e à participação cidadã na vida política, social e econômica do país.

Nesse sentido, os trabalhadores da educação reivindicam: ampliação do investimento em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da próxima década, e exigir a aprovação do novo Plano Nacional de Educação (PNE); garantir o cumprimento imediato e integral da lei federal nº 11.738, que vincula o piso salarial profissional nacional à carreira do magistério; implementar a gestão democrática em todas as escolas e os sistemas de ensino, conforme preceitua as normas educacionais e o Estatuto da Criança e do Adolescente; impedir a terceirização das funções escolares, sobretudo daquelas desempenhadas pelos funcionários da educação; e assegurar outras pautas locais da educação e de seus trabalhadores.

 

Cuiabá, MT - 07/03/2012 00:00:00


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