As negociações entre a subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) de Matupá, o Executivo Municipal e Câmara de Vereadores não avançaram, ontem (7) à tarde, durante a audiência de justificação prévia, proposta pelo juiz Tiago Souza N. de Abreu da Vara cível de Matupá, para tentar solucionar impasse criado pelo prefeito Fernando Zafonato (DEM), ao modificar o projeto do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS). A categoria está em greve desde o dia 16 de abril.
Segundo o diretor do Polo Nortão I do Sintep/MT, Fernando Alves da Silva, os Poderes Executivo e Legislativo não querem recuar nas modificações feitas no PCCS. Por meio de um projeto de Lei Complementar, a tabela salarial dos profissionais da Educação foi alterada e permitiu o reajuste diferenciado. Na audiência, o juiz fez menção à postura dos vereadores por terem aprovado por unanimidade um projeto de lei prejudicial aos trabalhadores da educação, sem o diálogo com a categoria. "Nós continuamos mobilizados, porque não houve nova proposta por parte do Executivo local", afirmou Fernando Alves.
O diretor regional reafirmou que estudos realizados pela subsede de Matupá apontam à viabilidade do piso de R$ 1.451,00, o que falta é vontade política do Executivo.
A categoria vai realizar assembleia geral, em breve, para avaliar o movimento. A rede municipal de ensino de Matupá tem cerca de 10 escolas e mais de 200 trabalhadores.
Peixoto de Azevedo - O município de Peixoto de Azevedo (