Os trabalhadores da Educação da rede municipal de ensino do município de Dom Aquino, a 172 km de Cuiabá, decidiram manter o movimento grevista, iniciado no dia cinco de outubro, em assembleia geral da categoria realizada na quarta-feira (14). Segundo a diretora da regional Sul II do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Doralice Vieira de Castro, desde a posse do prefeito, Eduardo Zeferino, tentam negociar com a prefeitura sem conseguir nenhum avanço. A categoria reivindica reposição imediata de 4%; envio do Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) à Câmara Municipal, com a inclusão de todos os trabalhadores da Educação até o dia 1º de novembro; e pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), em janeiro de 2010.

Desde 2007, os trabalhadores da educação estão empenhados na reformulação do PCCS para inclusão dos funcionários de escola. Na administração passada, a categoria não conseguiu a aprovação do plano de carreira.  Durante a campanha eleitoral de 2008, recorda Doralice Vieira, foram feitos debates entre os candidatos e o prefeito eleito assumiu o compromisso de trabalhar pela aprovação do PCCS. Na ocasião, inclusive, assinou a carta compromisso relacionada ao piso nacional. Depois da posse, completa a sindicalista, o prefeito mudou o discurso e utiliza a queda na receita do município para não conceder a reposição salarial e adotar o piso salarial.

Cansados dos descasos e da falta de resposta sobre o PCCS e piso salarial, os trabalhadores da educação do município decidiram entrar em greve. A decisão da categoria foi encaminhada à Promotoria Pública e ao Executivo Municipal, no dia 30 de setembro.

Desde o início do movimento grevista foram realizadas duas audiências entre o Executivo Municipal e os trabalhadores da Educação, intermediadas pela Promotoria Pública. Na audiência desta terça-feira (13), a prefeitura apresentou proposta de reposição de 2% para todos os servidores municipais imediatamente; pagamento do piso nacional a partir de março; e encaminhamento do PCCS à Câmara Municipal até o dia 15 de dezembro.

Reunida em assembleia Geral, nesta quarta-feira (dia 14), a categoria aprovou a contraproposta, encaminhada ao Executivo Municipal e à Promotoria Pública, de reposição de 4% imediatamente; envio do PCCS ao Legislativo Municipal com a inclusão de todos os trabalhadores da Educação até o dia 1º de novembro; e pagamento do Piso Nacional em janeiro de 2010.

 

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

 

 

 

 

Cuiabá, MT - 16/10/2009 00:00:00


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