As atividades na rede municipal de ensino de Cláudia, a Ele afirma ainda que o gestor tenta provocar a divisão da categoria em entrevistas concedidas à imprensa. "O secretário está utilizando-se de inverdades no que se refere à Lei Federal 11.738/2008, passando à população a imagem de que a greve é uma questão política, e não de direito". Apesar das dificuldades no estabelecimento do diálogo, o presidente da subsede garantiu que a categoria está mobilizada. "Deixamos bem claro nosso posicionamento e não vamos desistir". De acordo com Edson Sauthier, os trabalhadores da educação estão descontentes com o posicionamento do Executivo municipal. "Lamentamos que um professor, na condição de secretário municipal de Educação, não faça o mínimo de esforço para valorizar uma classe tão massacrada por governos e administrações irresponsáveis e insensíveis com a educação", diz. A greve - A greve foi decretada no dia 17 de agosto por tempo indeterminado. Durante reunião de negociação, no dia 18, o prefeito de Cláudia solicitou que os trabalhadores elaborassem estudos para comprovar a viabilidade de implantação do PSPN. "Mas quando a subsede solicitou documentações para este fim, o Executivo Municipal encaminhou apenas um relatório geral, que não possibilita chegar a qualquer conclusão", argumenta o sindicalista. Os trabalhadores permaneceram em greve até o dia 28 de agosto. Como não houve avanço nas negociações, a categoria decidiu retomar o movimento grevista no dia 27 de outubro. A categoria reivindica o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) a todos os profissionais da educação. "Esta exigência está embasada na Lei 010, do município, que reconhece a implantação do piso a todos os trabalhadores e na Lei 12.014, que inclui os funcionários de escola como profissionais da educação", explica. Confira aqui a moção de repúdio.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação