As atividades na rede municipal de ensino de Cláudia, a 608 Km de Cuiabá, continuam paralisadas. A greve foi retomada no 27 de outubro. Segundo presidente da subsede do Sintep/MT, Edson Sauthier, não houve avanço nas negociações com o Poder Público. "O secretário municipal de Educação, Luiz Antônio Coelho Campana, tem se posicionado contra os profissionais e colegas de profissão e carreira", lamenta o sindicalista. Indignada, a categoria publicou uma moção de repúdio contra a postura do Executivo municipal.

Ele afirma ainda que o gestor tenta provocar a divisão da categoria em entrevistas concedidas à imprensa. "O secretário está utilizando-se de inverdades no que se refere à Lei Federal 11.738/2008, passando à população a imagem de que a greve é uma questão política, e não de direito".

Apesar das dificuldades no estabelecimento do diálogo, o presidente da subsede garantiu que a categoria está mobilizada. "Deixamos bem claro nosso posicionamento e não vamos desistir". De acordo com Edson Sauthier, os trabalhadores da educação estão descontentes com o posicionamento do Executivo municipal. "Lamentamos que um professor, na condição de secretário municipal de Educação, não faça o mínimo de esforço para valorizar uma classe tão massacrada por governos e administrações irresponsáveis e insensíveis com a educação", diz.

A greve - A greve foi decretada no dia 17 de agosto por tempo indeterminado. Durante reunião de negociação, no dia 18, o prefeito de Cláudia solicitou que os trabalhadores elaborassem estudos para comprovar a viabilidade de implantação do PSPN. "Mas quando a subsede solicitou documentações para este fim, o Executivo Municipal encaminhou apenas um relatório geral, que não possibilita chegar a qualquer conclusão", argumenta o sindicalista. Os trabalhadores permaneceram em greve até o dia 28 de agosto. Como não houve avanço nas negociações, a categoria decidiu retomar o movimento grevista no dia 27 de outubro.  

A categoria reivindica o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) a todos os profissionais da educação. "Esta exigência está embasada na Lei 010, do município, que reconhece a implantação do piso a todos os trabalhadores e na Lei 12.014, que inclui os funcionários de escola como profissionais da educação", explica.

Confira aqui a moção de repúdio.

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

 

Cuiabá, MT - 05/11/2009 00:00:00


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