Na última
quinta-feira (14) o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato
Grosso (Sintep/MT), representado pelo seu presidente e diretores, participou de
uma reunião na SEDUC-MT com o secretário de Estado de Educação de Mato Grosso,
Ságuas Moraes. Na
reunião foram discutidas questões relacionadas ao piso salarial, atualização na
tabela dos profissionais de apoio e do adicional noturno dos vigias, a situação
das estruturas das unidades escolares e ao Profuncionário. O
Governo mais uma vez alegou a impossibilidade de reajustar o piso salarial
reivindicado pela categoria descumprindo a legislação do Estado que diz
respeito ao investimento dos 35% em educação. O
secretário de Educação colocou para o sindicato que vai encaminhar uma proposta
para a categoria avaliar no Conselho de representantes e na assembleia geral da
próxima segunda-feira (18), mas já adiantou que o índice de recomposição será
de apenas 8%. Sendo que esses 8% não atende o piso reivindicado pelos
profissionais da educação. Em
relação aos outros pontos, os grupos de trabalho passaram quase que todo ano de
2012 sem acontecer. Segundo a SEDUC-MT, no máximo em duas semanas estarão dando
os encaminhamentos dos grupos que vão dar tratar sobre o adicional noturno dos
vigias e atualização na tabela dos profissionais de apoio. O
Sintep apresentou a preocupação com as condições de trabalho dos profissionais
da educação em que diz respeito às condições da estrutura física das escolas e
a SEDUC-MT deu como resposta que não há tempo suficiente para reverter o
processo de imediato já que o ano letivo está começando. Outro
ponto que o Sintep/MT exigiu do Governo é essa questão de ter professores
efetivos na rede pública de ensino, há a necessidade de chamar todos os
professores aprovados e classificados no concurso. Neste ponto o secretário Ságuas
Moraes disse que já havia encaminhado em torno de 700 nomes no ano passado para
serem nomeados e explicou que esse processo emperrou devido à troca do
secretário de administração. "Mudou
o secretário, mas não mudou o governo, então se houvesse mais vontade política
provavelmente já teríamos muitos profissionais da educação que ao invés de
iniciar ano como contratado temporário já iniciariam como efetivos", disse
Henrique Lopes do Nascimento, presidente do Sintep/MT. "Nós
vamos fazer o debate em relação a essas questões no Conselho de Representantes
e vamos fazer nossos encaminhamentos enquanto categoria para nossa luta ao
longo de 2013", concluiu o presidente do Sintep/MT.