Trabalhadores exigem posicionamento sobre implantação do PCCS

A Prefeitura de Nova Guarita (697 km ao norte da Capital) não cumpre o prazo estipulado com os trabalhadores da educação para implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Até o dia 6 de julho o prefeito deveria ter se posicionado sobre os estudos apresentados pela subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), que definem um piso para a categoria e propõe outros benefícios.
A situação dos educadores no município atualmente é de desvalorização. Em Nova Guarita apenas os professores com graduação possuem o piso de R$ 1.249. No caso dos demais funcionários o salário varia. Vigilantes, funcionários da limpeza e da alimentação escolar recebem em torno de 1 salário mínimo. Os motoristas, que fazem 40 horas, recebem cerca de R$ 900 reais.
A presidente da subsede do Sintep/MT Walquiria Helena diz que a categoria realizou estudos sobre as receitas da Prefeitura e apresentou os valores que podem ser praticados na pasta da educação. Conforme o documento este ano, a Prefeitura tem condição de pagar R$ 970 como piso salarial aos profissionais de nível médio. Nos demais anos a subsede apresenta os valores em percentual que podem ser pagos com objetivo de atingir o piso nacional.
Durante a reunião com o prefeito no dia 16 de maio, ele se comprometeu em um prazo de 50 dias dar retorno à categoria. No entanto, nenhuma resposta foi dada até o momento. Dentro do PCCS Walquíria diz que é urgente unificar as carreiras e estabelecer a carga horária de 30 horas para todos, pois existe uma disparidade entre os salários em uma mesma função.
No momento a categoria de Nova Guarita estuda mobilizações para os próximos dias. Na segunda-feira (5) participará da assembleia geral em Cuiabá com a rede estadual.

Cuiabá, MT - 29/07/2013 00:00:00


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