Os professores/as e funcionários/as da rede municipal de Várzea em assembleia geral que aconteceu na manhã desta sexta-feira (09/08), no ginásio de esportes do CEJA Licínio Monteiro, decidiram manter o indicativo de greve. A categoria considerou necessário aprofundar os estudos sobre o novo Plano de Carreira, Cargos e Salários e convocará uma nova assembleia geral em 15 dias. Nesse espaço de tempo a direção da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG) irá cobrar audiências como o Secretário Municipal de Educação, Jonas Sebastião e com o Prefeito, Wallace Guimarães. A categoria exige uma resposta urgente sobre a revisão do enquadramento de 2010 e a revisão do PCCS que deveriam ter acontecido até o dia 30 de junho, conforme compromisso assinado pela administração municipal com a categoria na greve de maio. Os profissionais de educação não descartaram a greve. Para a técnica em desenvolvimento infantil (DTI) Crismary Passos, concursada há 12 anos, a greve é inevitável. "A greve será um pedido de socorro e será também para dizer que estamos insatisfeitos e que queremos melhorias na escola. Queremos respeito. Está na hora de parar mesmo e por tempo indeterminado", desabafou. Segundo a avaliação da presidente do Sintep/VG, Gilmar Soares Ferreira, durante a assembleia. "O único avanço por parte da administração foi reconhecer, em documento enviado ao SintepVG, a necessidade de revisão do enquadramento e do PCCS. Nada mais foi feito. A SMEC e a administração não tem interesse em resolver os problemas e a dívida com a categoria que só tem aumentado", afirmou o professor Gilmar, frisando que a data base contida no PCCS vigente de acordo com o parecer da procuradoria da Prefeitura é janeiro, portanto, o reajuste do piso da categoria deve ser ser retroativo à janeiro e o protelamento das negociações só faz aumentar o endividamento da prefeitura com os trabalhadores da educação.