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Paralisação nacional de 3 dias foi definida para março
A caravana dos profissionais da educação de Mato Grosso colaborou na aprovação do calendário nacional de lutas para 2014 da categoria. Acompanhando os trabalhos no 32º Congresso Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) em Brasília durante os dias 16 e 19 de janeiro, os 46 educadores puderam contribuir e deliberar sobre a pauta de reivindicações e mobilizações. Nos dias 17, 18 e 19 de março será realização paralisação nacional da categoria.
Durante a agenda intensa de palestras, encontros e debates, os educadores de Mato Grosso construíram a pauta da educação no país em 2014. A aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), o pagamento do piso salarial nacional e a reserva de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação são itens essenciais para o Brasil avançar na área.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes do Nascimento, diz que o Congresso é um evento importante para os sindicatos de todo o país, para integrar e fortalecer a luta. "Estamos tirando um calendário de mobilização, que coloca o desafio do piso, que não é respeitado. Essa questão dialoga com o problema das redes municipais".
Na pauta ainda constam diretrizes nacionais da carreira, defesa dos royalties do petróleo para constituição do fundo de valorização profissional, campanha para homenagear as vítimas (exilados, torturados, mortos) do golpe militar de 1964, que completa este 50 anos em 2014.
O secretário de comunicação do Sintep/MT, Gilmar Soares, explica que toda pauta foi debatida e o resgate histórico será tema de mobilizações em todo o Estado este ano. Além disso, Gilmar destaca a contrariedade da categoria em relação ao projeto de lei do Executivo, que prevê a atualização anual do piso salarial nacional dos professores da rede pública de ensino básico pela variação acumulada do INPC dos últimos 12 meses.
Em eleição para direção da CNTE, realizada durante o 32º Congresso, Gilmar foi eleito na chapa como secretário de formação. O mandato será por 3 anos.
Foto: CNTE
