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Os trabalhadores e trabalhadoras da rede municipal de ensino de Várzea Grande aprovaram Greve por tempo indeterminado a partir do início do ano letivo de 2014. A decisão da categoria foi tomada na Assembleia Geral realizada nesta terça-feira (11.02), no Centro Educacional de Jovens e Adultos Lícinio Monteiro.
A Assembleia, que reuniu professores e funcionários de 64 escolas do município, teve apenas um ponto de pauta que foi avaliar o indicativo aprovado pelo Conselho de Representantes, realizado no dia 28 de janeiro.
Segundo Gilmar Soares Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, subsede Várzea Grande (Sintep/VG), essa foi a única alternativa da categoria diante do cenário de negação de direitos e acúmulos de perdas. " A categoria não irá iniciar o ano letivo de Várzea Grande em função do não cumprimento dos compromissos firmados pelo executivo no ano de 2013. Os professores e funcionários estão determinados a não iniciar as atividades nas escolas enquanto o PCCS não for aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo prefeito", apontou o professor.
A categoria também cobra soluções para os seguintes pontos considerados estruturantes da carreira:
Reestruturação do PCCS contido na Lei 3797, com atualização do piso salarial nacional na carreira;
Apresentação de calendário para pagamento das dívidas contraídas com os educadores com a Revisão do Enquadramento de 2010 e com o não-pagamento do piso salarial de 2013 e 2014;
Normatização da Programação de gozo das Licenças-Prêmio e Férias a partir da escola;
Revisão das portarias para garantir o número de TDI de acordo com a necessidade da escola e assegurando presença de TDI em todos os turnos de funcionamento da escola; e
Cronograma para revisão da Lei de Gestão Democrática.
A categoria, durante a Assembleia, também aprovou moção de repúdio ao secretário Jonas Sebastião da Silva, pela forma desrespeitosa e antidemocrática que tem tratado a direção do sindicato. O sindicato encaminhou ofício ao sindicato em janeiro solicitando audiência e não recebeu resposta até o momento. Além disso, várias pessoas reclamaram que foram mal recebidas na Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande (SME/VG).
