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A subsede do Sintep de Colíder conquistou reajuste de 13,01% no piso salarial para todos os profissionais da Educação ainda em janeiro. O aumento garantido na rede municipal foi o primeiro a ser conquistado pela categoria no Estado. A decisão foi anunciada dia 22 de janeiro, em Assembleia Geral.
A conquista revela avanços para os trabalhadores da educação, já que maioria dos municípios de Mato Grosso não paga o Piso Salarial aos profissional de nível médio, em início de carreira, nem mesmo garante o Plano de Cargo, Carreiras e Salários (PCCS). “Valeu a pena a mobilização em 2014, para conter as ameaças de desestruturação do PCCS e não aplicação do piso salarias aos trabalhadores da Educação”, destaca o presidente do SINTEP-MT, Henrique Lopes.
A pauta apresentada pela subsede do SINTEP de Colíder teve três pontos chaves, além das garantias salarias conforme o artigo 50 e 51 da Lei Municipal 2118/2008. Foram elas: o estudo da demanda e oferta de matrículas para promover o redimensionamento entre as redes municipais e estaduais, conforme Artigo 10 da Lei Federal 9394/1996) e, a equiparação salarial de 17,54% para profissionais da Educação que atuam como TDI, Técnico e Apoio Administrativo Educacional, que estão em defasagem em relação a tabela salarial.
E, finalmente, a implantação de um plano salarial até 2021 com garantias de ganho real de 6% de 2015 a 2021, conforme Lei Municipal 2.647/2012 e Lei Federal 13.005/2014 (meta 17 do PNE). Essa última demanda ainda não garantida pelo prefeito, Nilson José dos Santos, com o argumento de incapacidade financeira e orçamentária para o cumprimento da reivindicação.
Segundo a presidente do subsede do Sintep de Colíder, Edina Martins de Oliveira, aponta que os resultados obtidos este ano – data base em janeiro e reajuste dos 13,01% - foram fruto da greve de 57 dias em 2014. E destaca ainda que “a luta continuará forte pela valorização profissional e outras demandas, no município, em defesa da educação pública”.
Assessoria/Sintep-MT
