O Dia Nacional de Paralisação (29.05), em Cuiabá, foi marcado com uma passeata que saiu da Praça Ulisses Guimarães (localizada na Avenida do CPA) e percorreu parte das ruas do Centro Político Administrativo com a intenção de chegar ao Palácio Paiaguás (sede do Governo do Estado). Os trabalhadores foram impedidos de prosseguir por bloqueios da segurança militar. Apesar do impasse, os manifestantes apresentaram publicamente a indignação ao governo Pedro Taques por não cumprir promessas de campanha, frustrando a expectativa dos servidores públicos do Estado.
A paralisação que reuniu dezenas de trabalhadores da Educação de diferentes polos do Estado foi um sinal de advertência ao governo em relação ao descumprimento da Lei 510/2013, na integralidade. O diretor regional do Sintep-MT, Baixada Cuiabana, Ricardo Assis, manifestou a indignação da categoria, na sua regional, pelo descumprimento da Lei 510, na data base. Ela garante a Dobra do poder de compra dos salário dos educadores em dez anos. 
E ainda, junto com os demais movimentos sociais – Pastoral da Terra, Movimento dos Trabalhadores/as Sem Terra, Unemat, Sindicato dos Bancários, CUT/MT, Sindicado Rural de Rondonópolis – os profissionais da educação cobraram o respeito aos direitos da classe trabalhadora com o arquivamento do projeto de terceirização (PL 4330), e revogação das Medidas Provisórias 664 e 665.  
“Seis meses de governo e já estamos recebendo a conta”, apontou o presidente do Sintep Várzea Grande, Gilmar Soares. Soares destacou que o Dia de Luta Nacional serve para que a população se conscientize das perdas promovidas pelos governos aos direitos sociais, trabalhistas e humano, na sociedade brasileira.
“Estão tentando saquear nossos recursos naturais como água e petróleo é preciso combater o projeto federal de Pátria Educadora e privatista, proposto pelo Ministro Mangabeira Unger. Vamos para o enfrentamento se for preciso”, destacou Soares.
Na esfera estadual Gilmar Soares conclamou a luta contra ações da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) que está minando o Programa Profuncionário, com fechamento de turmas nos Centros de Educação de Jovens e Adultos (Cejas), com objetivo de encerrá-lo no Estado.
 
Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 29/05/2015 20:13:12


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