Profissionais da Educação de todo o Estado ocuparam a frente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e o Plenário, durante a sessão legislativa desta quinta-feira (22.10). O objetivo foi cobrar dos deputados atenção à Educação Pública,  com  fiscalização do executivo na destinação de recursos destinados para a área e participação social nas alterações de leis conquistadas com participação popular. O manifesto integra a programação de dois dias da Marcha Estadual em Defesa da Escola Púbica e por Nenhum Direito a Menos.
“A Casa do Povo deve constituir um diálogo direto com os atos do executivo acompanhando o que acontece na administração”, destacou o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nacimento.  Conforme o presidente, investigações públicas apresentaram desvio de recursos com isenções fiscais que comprovaram a possibilidade do Estado investir os 35% do orçamento na Educação e a ALMT deveria garantir essa conquista a sociedade.
Segundo Nascimento, só com desvio de finalidade dos recursos da educação para cobrir a folha previdenciária, o governo retirará R$ 300 milhões da Educação este ano. “Recursos que deveria ser priorizados pelos deputados para investimentos na realização de Concurso Público e melhoria da infraestrutura das escolas”, destaca.
A prática dos representantes do povo irem na contramão dos interesses de quem representa foi o fato mais lembrado pelos educadores durante a mobilização. Para a professora Elanir Lobato, do município de Juína, a participação no Ato é para protestar contra o não cumprimento da Lei 510/2013. Segundo ela, ao deixar de pagar a recomposição, o governador ameaça a conquista da Dobra do Poder de Compra.  E mais, a caravana da região noroeste, a qual Elanir representa pedia infraestrutura também para as escolas municipais, com garantia de piso salarial e carreira única nas redes municipais.
Para o professor das redes estadual e municipal de Cuiabá, Salvador Flávio Pereira, a Educação transforma a realidade social, para isso é preciso que se dê destinação correta na aplicação das verbas públicas. “A ALMT tem esse papel”, disse.
A professora Adiléia Aparecida Arantes Passos, de Jangada, cobra a realização do Concurso Público, fruto da reivindicação da greve de 67 dias. Ela e mais 50 pessoas do município cobravam, entre outros pontos, que a Casa do Povo que se comunique com o povo e com as causas sociais.


Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 22/10/2015 16:50:04


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