Com um público estimado em 200 participantes foi aberta nesta quinta-feira (12.11) e continua na sexta-feira (13), em Cuiabá, a 4ª Conferência Estadual de Política para Mulheres de Mato Grosso, com o tema : “Mais Direitos, Participação e Poder para as Mulheres”.  O evento acontece no Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso (CPA).
A palestra de abertura foi proferida pela assessora especial para Mulheres do Campo Floresta e Águas, da Presidência da República, Raimunda Celestina de Mascena, que abordou o tema principal -  Mais Direitos, Participação e Poder para as Mulheres - destacando os desafios que se apresentam no momento atual para que as mulheres das diferentes regiões do país tenham os direitos respeitados.
Raimunda Mascena destacou como principal luta a ampliação da participação das mulheres em todos os espaços, com destaque para a representatividade política. Tomando a própria conferência como modelo, mostrou o quanto se tem por conquistar no desafio de se discutir as políticas para as mulheres, não apenas no Brasil, mas em Mato Grosso. “Dos 141 municípios do Estado tivemos apenas 27 conferências, o que mostra o quanto as gestões municipais precisam se organizar”, disse.
Para a representante do Sintep-MT e membro da Comissão Organizadora da 4ª Conferência, Marli Keller, “Apesar dos poucos municípios participantes eles simbolizam as muitas mulheres que construíram as discussões e apontamentos trazidos para o debate, pois só por meio de ações é que faremos mudanças”. Mas defende a necessidade de maior compromisso das instituições públicas.
A coordenadora da Comissão Organizadora da 4ª Conferência, Gloria Maria Grandez, acredita que o processo de discussão das Conferência teve grande relevância graças a participação social. “A sociedade civil tem interesse em resolver o passivo das políticas públicas para as mulheres”, destaca. Conforme ela, o déficit nessas políticas tem mais de 20 anos. “O que temos atualmente são apenas os programas do Governo Federal”, relata.
O reflexo dessa ausência de debates e políticas para mulheres nos municípios foram perceptíveis com a baixa contrapartida na participação deles.  O que foi sentido, pois os debates trabalharão temas fundamentais para as mulheres quer seja no conceito de construção de gênero, políticas públicas e principalmente para a criação do Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres.   
*atualizada
Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 12/11/2015 19:43:51


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