O SINTEP-MT mobiliza as escolas públicas a trabalharem a prevenção ao HIV e a AIDS e a darem visibilidade à temática no dia 1º de dezembro, data que marca em todo o mundo a luta contra a AIDS.

O VI Seminário Estadual de Saúde e Prevenção nas Escolas (20 e 21.11) buscou sensibilizar dirigentes sindicais e demais trabalhadores/as da educação para discutir com adolescentes e jovens a importância da prevenção.

Os dados apresentados pela representante da Secretaria de Estado de Saúde (SES), durante o Seminário, mostraram que os casos de HIV em adolescentes e jovens aumentaram na faixa de 14 a 25 anos, em 40% em 2013, em comparação com o ano anterior. Atualmente o Estado registra 1069 casos de HIV na faixa etária citada, sendo a maioria das notificações em mulheres (616).

“Para mudar essa situação, é fundamental que os/as estudantes tenham acesso as informações e aos meios de prevenção.  Daí a importância de ações articuladas entre educação e saúde de forma permanente. Cerca de 133 municípios que aderiram ao Programa Saúde na Escola junto ao Governo Federal (dados da SES/MT), recebem recursos que poderão ser utilizados em ações de prevenção e pouca iniciativa se vê neste sentido, destaca a vice-presidente do Sintep-MT, Jocilene Barboza.

As atividades de visibilidade sugeridas por educadores/as dos 65 municípios presentes ao VI Seminário Estadual poderão ser encontradas no site do Sintep-MT, na aba sensibilização Dia 1º de Dezembro, bem como materiais pedagógicos como filmes e o Guia de Adolescentes e Jovens para a Educação entre Pares do SPE (confira) com várias sugestões de oficinas.

Uma outra ferramenta para a sensibilização são os vídeos, entre eles “E a banda continua a tocar”. Dirigido por Roger Spottiswoode, o filme retrata os primeiros anos da AIDS nos Estados Unidos, desde uma doença desconhecida, até a identificação do vírus HIV. O objetivo é contribuir para uma melhor visibilidade e abordagem do tema junto ao público alvo e combater o pouco reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes e jovens que, muitas vezes, têm acesso às informações de forma inadequada, além de enfrentarem barreiras no acesso aos meios de prevenção e aos serviços de saúde.

 

 

Cuiabá, MT - 30/11/2015 19:21:21


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