Os(as) trabalhadores(as) da educação exigem a posse imediata de todos os aprovados. De acordo com a direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), os erros na condução do "maior concurso público de Mato Grosso", que renderam ao certame o título de fiasco de 2009, não podem penalizar os(as) profissionais e a população. "Lamentamos os atropelos do governo que obrigará o início do ano letivo com um número elevado de contratos temporários", afirmou a secretária geral do sindicato, Vânia Maria Rodrigues Miranda.

O desastre na realização das provas manteve um panorama sombrio no ensino público de Mato Grosso com o aumento de contratos temporários, já em níveis elevados. No caso do cargo de professor, eles já superam 50% do quadro, enquanto no cargo de apoio (merendeiras, agentes de limpeza e agentes de segurança), 70% a 80% dos(as) trabalhadores(as) são contratados(as) temporariamente. "A categoria está de prontidão e cobrará as ações necessárias para garantir melhores condições de trabalho nas escolas públicas de Mato Grosso", finalizou o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira.

O concurso - Programado para ser realizado no dia 22 de novembro, o concurso público apresentou diversas falhas. A insegurança institucional ao longo dos dias que antecediam sua realização obrigou o governo do Estado e o Ministério Público, juntamente com a Reitoria da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), a assinar um Termo de Ajuste de Conduta para assegurar a realização do certame. Na data da realização das provas, um festival de trapalhadas começou com a desorganização do trânsito; a mudança de locais e horários de provas; o acesso indiscriminado de pessoas nos locais dos exames, além da falta de provas; e culminou com a ocorrência de troca de provas de períodos e cargos diferentes.

Cuiabá, MT - 08/02/2010 00:00:00


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