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A CNTE participou nesta terça-feira (12/4) do Ato da Educação, no Palácio do Planalto, em Brasília. O evento reuniu estudantes e educadores em defesa da democracia.
O presidente da CNTE, Roberto Leão, afirmou que nenhuma mudança que fira a constituição será aceita. Leão reforçou ainda à presidenta da república Dilma Rousseff, que os profissionais da educação também querem discutir temas que os atingem diretamente, como a reforma da previdência e o PLP 257/16.
O objetivo do PLP é permitir o refinanciamento da dívida dos estados e do Distrito Federal. Entretanto, para se valer desse benefício, os entes federativos deverão adotar medidas como o corte de 10% das despesas mensais com cargos de livre provimento; a não concessão de aumento de remuneração dos servidores e a suspensão de contratação de pessoal.
“Neste momento da história do Brasil, os pais as mães e os responsáveis pelos nossos estudantes não podem se omitir, tem que discutir esse momento difícil que o país está passando”, ressaltou o Secretário de Assuntos Educacionais da CNTE e Coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), Heleno Araújo.
Em nome da FNE, que é composta por 50 entidades, Araújo entregou uma nota pública à presidenta, em defesa da educação pública, da democracia e do Estado de Direito.
A presidenta defendeu a continuidade da ampliação do acesso à educação para todos os brasileiros. Em seu discurso Dilma enumerou os investimentos em educação feitos em seu governo que dão consistência ao conceito de “Pátria Educadora”, lema do seu segundo mandato. “Nós criamos, 18 universidades e 173 campus universitários. Implantamos 422 novas escolas técnicas federais, contratamos 49 mil professores por concursos. Além disso, quatro milhões de jovens entraram nas universidades privadas, graças ao Prouni e ao Fies.
Durante o evento, o presidente da CNTE, Roberto Leão, entregou um manifesto em defesa da democracia e da escola pública de qualidade à presidenta Dilma Rousseff. A Confederação representa mais de 4 milhões de trabalhadores das escolas públicas brasileiras.
Além dos ministros da Educação, Aloizio Mercadante e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, estavam presentes ainda representantes de diversas entidades, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Confira o manifesto da CNTE na íntegra
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