A Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em reunião na manhã do último dia 10, decidiu propor para suas entidades filiadas a realização de um dia nacional de luta,com paralisações, atrasos de turno e mobilizações de rua. O objetivo é continuar pressionando o Congresso Nacional e os empresários pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a jornada de trabalho para 40 horas por semana sem redução de salários, e com adicional de 75% sobre as horas extras.

Maio deve ser o mês de realização do dia nacional de luta, indicou a Executiva, que ainda precisa debater o tema com as confederações, federações e sindicatos de sua base antes de definir a data. Paralelamente, a CUT vai manter o diálogo com os parlamentares em Brasília e também nos Estados. Outra orientação é que os ramos e os sindicatos incluam a redução da jornada como elemento central de suas campanhas e busquem entregar a pauta para as entidades patronais em cada região do País. Estas ações, inclusive, devem preceder o dia nacional de luta.

Votação no STF - Também, no dia 10, à tarde, em Brasília, estava prevista a votação, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo DEM contra o reconhecimento legal das centrais sindicais. A votação está parada desde junho do ano passado, quando um dos ministros pediu vistas do processo. Naquela ocasião, havia três votos a dois a favor do DEM. Se aprovada, a ação suspende o repasse do imposto sindical a todas as centrais.

Cuiabá, MT - 17/02/2010 00:00:00


Print Friendly and PDF

Exibindo: 7181-7190 de 7589

Facebook

Curta nossa página no Facebook

Twitter

Siga nosso perfil no Twitter