Em greve desde o último dia 10, os trabalhadores da Educação do município de Novo Mundo (791 km de Cuiabá) receberam proposta do secretário de Administração do município, Fernando Torrezan, prontamente rejeitada. "Foi algo, no mínimo, desrespeitoso. Eles propuseram uma jornada de 40 horas em sala de aula com o pagamento no valor de R$ 1.024,00", destacou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira. De acordo com o sindicalista, o valor contraria a Lei 11.738/2008, que instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), por não incluir os profissionais no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

Segundo a presidente da subsede Sintep/MT em Novo Mundo, Ivonete Maria Antonio, desde 2002 a categoria não tem reposição salarial. O piso pago hoje é de R$ 601,00. De acordo com a sindicalista, estudo realizado pela subsede demonstrar claramente ser possível pagar o piso de R$ 1.132,40. Esse trabalho foi apresentado ao prefeito, Aurelino Pereira de Brito. "Reafirmamos as nossas reivindicações de inclusão no PCCS e cumprimento do que reza a legislação", complementou.

A categoria aguarda agora uma nova rodada de negociação. "Esperamos um retorno, no mínimo, digno, aos trabalhadores, que não merecem tamanha afronta", salienta o presidente do Sintep/MT. A subsede elabora, agora, nota de repúdio contra o Poder Judiciário que, mais uma vez, fecha os olhos diante de mais um caso de desrespeito à Lei.

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

 

Cuiabá, MT - 23/02/2010 00:00:00


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