O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) repudia a atitude do Governo do Estado, que mais uma vez falta com a verdade para com a população de Mato Grosso. Numa atitude arbitrária, o Governo tenta confundir a população divulgando matéria enganosa sobre reposição salarial dos profissionais da Educação.

Completando 50 dias de greve na rede estadual de ensino, que luta por cumprimento de direitos, entre eles a LC 510/2013, os trabalhadores/as da Educação Pública de Mato Grosso são surpreendidos com informação mentirosa de que os profissionais da educação conquistaram em 2016, 14,36% de reajuste salarial.

A Mentira, que tenta ganhar contornos de verdade por ter sido emitida por fonte oficial - o Governo do Estado - tem o objetivo de intimidar os profissionais da educação frente a sociedade.  A falta de transparência apresentada pelo executivo estadual  revela que não há transformação nas práticas políticas se comparados aos outros que já estiveram no Palácio Paiaguás.

O Sintep-MT informa à sociedade todos/as os/as trabalhadores/as da Educação que se trata de uma grande mentira implantada pelo governo, a afirmação de que a Educação estadual recebeu 14,36% de reajuste. Segundo a publicação, foram concedidos 7% da lei de carreira, mais 7,36% da inflação ou RGA. Até ai a mentira está explícita, já que nem mesmo os 2% da primeira parcela de RGA foram pagos.

Esclarecemos a todos e todas que a Política Salarial da Educação (LC 510/2013) determina que reposição de 2016 seja de 7% acima da inflação. A inflação do período foi de 11,28%, porém, este ano, o governo estadual só irá repor 2%. O que somado ao 7% de reajuste de maio, não recupera nem mesmo as perdas inflacionárias (11,28%), muito menos garante a dobra do poder de compra assegurada pela Lei.

O governo dá o calote e promove o arrocho salarial do serviço público quando paga apenas 7,36% da RGA, em parcelas de 2%, a maior parte para ser paga em 2017. E mais, condiciona o percentual restante a um incerto ajuste na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Nem se quer cita as perdas inflacionárias decorrentes.

A greve na educação continuará mesmo diante de todo tipo de terrorismo feito pelo governo na tentativa de jogar a sociedade contra os servidores. A Educação Pública de Qualidade e 100% Gratuita que a sociedade deseja e merece para crianças, jovens e adultos, passa sim pela garantia das reivindicações da categoria: calendário para concurso público, fim do edital das Parcerias Público-Privadas e que a recomposição da dobra do poder de compra seja garantida de fato.

A direção

Sintep-MT, Livre, Democrático e de Luta!

Cuiabá, MT - 19/07/2016 13:18:50


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