Diferentes movimentos sociais e sindicais representados compareceram na mobilização do dia 31 de março, na capital mato-grossense. O ato foi um alerta para a greve geral que está em construção, em todo o país, para o próximo dia 28 de abril. Assim como ocorreu em 15 de março, os trabalhadores/as sairão às ruas pelo fim do projeto de Reforma da Previdência, da Reforma Trabalhista e contra ameaças aos direitos da classe trabalhadora, já postos com a Lei do congelamento de investimentos sociais pelos próximos 20 anos (ex-PEC241/55) e também, a já vigente lei 13.415/17, Reforma do Ensino Médio.

Enquanto o movimento ocorria nas ruas do pais, o presidente ilegítimo Michel Temer, a serviço dos empresários, aplicava mais um golpe na classe trabalhadora, desta vez sancionado o projeto de Terceirização Lei 13.429. Por meio dessa Lei, precariza os vínculos empregatícios e penaliza brutalmente os/as trabalhadores/as.

Aos gritos de “Fora Temer”, os manifestantes cobraram muito mais do que a retirada do governo ilegítimo, mas a retomada do respeito ao estado democrático de direito e a democracia participativa. A secretária adjunta de Políticas Educacionais do Sintep/MT. Maria Luiza Bartmeyer Zanirato, conclamava a uma ação efetiva dos profissionais da educação nas escolas, junto aos estudantes e familiares, esclarecendo os impactos que as Reformas vão promover para a vida de todos/as. “Eles desconhecem os danos que sofrerão”, destacou.

O representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE).em Mato Grosso, Vinícius Brasilíno, recitou canções que resgatam as históricas tentativas de opressão social, cuja as vítimas são os pobres, os negros, as mulheres. Ele recitou Cartomante (Ivan Lins e Victor Martins), e A Carne (Elza Soares);

O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT), João Dourado, destacou a força do movimento, que é nacional e prepara o/a trabalhador/a para a Greve Geral (28/04). É um ato de encorajamento. E, até o dia 28, estaremos conjuntamente construindo estratégias para realizar a paralisação contra as Reformas desse governo ilegítimo”, disse.

A professora Luciene de Almeida Gomes, docente na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), participou do ato para fazer valer o momento de luta unificada. “Temos que lutar pela educação de qualidade e pelos direitos que foram historicamente alcançados. Temos que fazer frente a esse governo ilegítimo para que não percamos aquilo que conseguimos construir juntos”, destacou.

“É hora de mostrarmos a nossa indignação. Temos que nos mobilizar para fazer o enfrentamento aos ataques que estamos sofrendo”, disse o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento, que participou da manifestação em Colíder, durante realização da Jornada de Debates sobre os impactos das Reformas na vida dos trabalhadores/as e estudantes. Os atos se realizaram de forma coletiva com demais sindicatos e centrais sindicais em vários municípios.

*atualizada

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 03/04/2017 16:18:09


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