"Nos sindicatos, nós mulheres devemos falar sobre reforma trabalhista e assuntos dos mais diversos, não só de questões de gênero. Devemos levar as nossas pautas para todos os espaços", incentivou a secretária de Relações de Gênero da CNTE, Isis Tavares, em reunião do Coletivo de Mulheres da CNTE. Realizado nesta terça-feira (12), o encontro debateu formas de aumentar a visibilidade das contribuições das mulheres dentro dos sindicatos, formação em gênero e feminismo, além de preparar a campanha de combate à cultura do estupro.

A formação das lideranças está entre as principais demandas do coletivo."A formação é necessária para que todos, homens e mulheres, possam conhecer os diversos feminismos e atuar politicamente. Nos debates de previdência, todos precisam saber que as mulheres acumulam trabalhos domésticos com deveres profissionais, e se desgastam mais. Enquanto a gente não tiver igualdade na vida doméstica, no trabalho, na vida, não dá pra ter as mesmas regras de aposentadoria dos homens", exemplifica Isis Tavares.

A campanha de combate à cultura do estupro será desenvolvida pela CNTE e lançada em novembro, nos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. Isis Tavares explica que essa campanha será permanente, com materiais para as escolas e comunidade como um todo, com foco no machismo institucional, desconstruindo discursos de juízes, parlamentares e pessoas que culpam as vítimas pelas violências sofridas. 

CNTE

Cuiabá, MT - 13/09/2017 09:55:06


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