Um abaixo assinado com cerca de 2.000 assinaturas de membros da comunidade escolar, da Escola é Antônio Ferreira Sobrinho, em Jaciara, será encaminhado ao promotor da Educação, Miguel Shessarenko, do Ministério Público Estadual. O documento denuncia a coação promovida pela Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Seduc-MT) para implantar a modalidade Escola Plena na unidade.

Segundo levantamentos feitos pela subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), o órgão desrespeita a Lei 7040/98 (Gestão Democrática), e tenta impor a força o modelo de educação que destruirá um projeto político pedagógico bem sucedido, assim como, excluirá do processo educativo cerca de 50% dos mais de 600 estudantes da escola. A educação de tempo integral apresentada não traz políticas para manter na escola estudantes que necessitam trabalhar para ajudar a família. “Excluirá alunos que estão em plena capacidade formativa”, afirma a presidente da subsede do Sintep/MT, Doralice Vieira de Castro

A disputa em defesa do projeto desenvolvido foi travada pela comunidade escolar (estudantes, pais, profissionais) contra a direção da unidade, que está a todo custo buscando essa implantação mesmo sabendo que 90% dos professores e a comunidade já consultada anteriormente não concorda. A gestão antidemocrática tem atuado em favor da SEDUC prejudicando os anseios da comunidade que a elegeu. Toda vez que os professores convocam uma reunião a direção liga para a SEDUC e a Karla e o Arthur se fazem presentes prejudicando o diálogo entre os professores, uma vez que não existe privacidade na escola para professores e membros do cdce tomarem suas proprias decisões, afirma Doralice

A escola ganhou visibilidade quando após muita cobrança consolidou a necessária reforma, iniciada em 2014 e concluída em 2016. “Uma estrutura digna de uma escola pública. Com quadros de vidros (para usar canetão), climatizada, com laboratório de química, física, biologia, matemática, três laboratórios de informática, biblioteca, refeitório, sala de reuniões. É uma escola completa”, lembra a presidente.

Somada a essa estrutura, a unidade é composta por um quadro de profissionais comprometidos com o Projeto Político Pedagógico (PPP). A comunidade escolar desenvolve vários projetos:  leitura, rádio, jornal, projeto horta orgânica - que fornece verduras para a alimentação escolar, viveiro educador  que fornece mais de 2500 mudas de reflorestamento para sociedade.

“É essa visibilidade construída com uma política que vem dando certo, que o governo quer usurpar, para divulgar como se essas conquistas fossem resultado de um projetos que nasce fracassado como a escola plena. A comunidade se recursa a ver destruído esse direito e lutará para manter o desejo coletivo”, informa Doralice.

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Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 09/11/2017 18:42:25


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