Os trabalhadores da educação de Terra Nova do Norte, a 648 km de Cuiabá, continuam em greve. A decisão foi tomada durante assembleia geral da categoria, no dia 09 de abril, já que a proposta do prefeito Manoel Rodrigues Neto não correspondeu às expectativas. Em greve desde o dia 29 de março, os profissionais reivindicam o encaminhamento de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) que contemple todos os profissionais, inclusive funcionários de escola.

O prefeito estipulou o mês de junho para encaminhar a proposta do PCCS para votação. Mas os trabalhadores da educação recusaram a proposta. "Vamos manter o movimento grevista até que as nossas reivindicações sejam atendidas", assegurou o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Luiz Garcia. De acordo com ele, a administração age com incoerência. "Eles se preocupam em assinar o Plano de Ações Articuladas (PAR), que prevê a qualificação dos profissionais, mas não os valorizam", protestou.

Na manhã de hoje (13), houve reunião da Comissão de Greve e assembleia geral para repasses das deliberações do Conselho de Representantes e assembleia geral, realizados em Cuiabá, além de informes jurídicos relativos à greve. Segundo Luiz Garcia, a categoria buscou todas as formas de negociação antes da paralisação. "Mas diante do descumprimento do Poder Executivo, que garantiu a readequação do Plano, não tivemos outra alternativa", explicou.

Cuiabá, MT - 13/04/2010 00:00:00


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