Cerca de 10% dos 107 municípios que participaram do Conselho de Representantes, do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), trouxeram novos militantes. A primeira plenária de 2018 foi marcada pela ampliação da presença de delegados/as, participando pela primeira vez do debate sindical estadual.

Para o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento, a participação de novos integrantes na militância retrata a ampliação da luta na base. Conforme ele, os retrocessos nos direitos dos trabalhadores da educação estão causando indignação nos profissionais que integram as mobilizações e interagem para fortalecer a resistência e manter as conquistas, além de avançarem nas política educacionais e valorização profissional, também nas redes municipais.

Uma das representantes do município de Castanheira, Claudinéia Cardoso, é professora do ensino fundamental. Segundo ela, está filiada há algum tempo, porém, com as últimas atuações da prefeita do município – Mabel Fátima Milaneze Almici – resolveu abraçar a militância para fazer o enfrentamento as tentativas de desmonte da carreira.  “O ataque a carreira tem sido intensificado pela atual gestão municipal que já está no segundo mandato”, disse.

Segundo Claudinéia, os profissionais da educação têm um Plano de Cargos Carreiras e Salários na rede municipal, que tem sido ignorado pela prefeita, que finge aceitar a Lei, e paralelamente descumpre os acordos feitos.  “A perdas não foram ainda maiores porque temos um representante da educação na Câmara de Vereadores que nos ajuda a manter nossos direitos”, disse.

Foi com a mesma vontade de assegurar avanços na qualidade da educação e na valorização profissional do município de Lucas do Rio Verde, que as trabalhadoras da educação, Geane Costa e Ana Lúcia de Souza, aceitaram o convite de participar do quadro de delegadas para o Conselho. “O envolvimento começou em 2016, quando iniciaram com o processo de desmonte de direitos se intensificou na rede municipal”, relata Ana.

Recentemente, atos a tentativa de implantação de Escola Militar em prédios de escolas públicas, estruturados para atender a demanda de alunos da educação pública, foi um fato de causou indignação. Outro ponto ainda, é o processo da gestão municipal ampliar o atendimento ao ensino fundamental, assumindo essa etapa de ensino em detrimento a educação infantil, que deveria ser prioridade. “Acreditamos que temos que nos mobilizar e intensificar o enfrentamento de desmonte de direitos”, disse Geane. 

Ativista desde 2009, quando ingressou na carreira, Daniele Maria Mapele, de Ribeirãozinho, informa que mesmo já participando dos atos e manifestações no município, decidiu ampliar a luta, interagindo mais com os debates para fazer a resistência. Conforme ela, a mobilização tem sido mais forte no município também, com o aumento da conscientização dos/as trabalhadores da educação frente a perda de direitos.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 06/03/2018 16:13:41


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