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As mulheres brasileiras amanhecem nesta quinta-feira (15.03), uma semana depois de inúmeras manifestações no Dia Internacional da Mulher, com a notícia de mais uma assassinato feminino. Desta vez, mais do que feminicídio, os fatos apontam para crime de execução.
A vítima foi a vereadora carioca, Marielle Franco, alvejada com quatro tiros na cabeça. Militante dos direitos humanos e sociais, integrava a comissão que acompanha a intervenção federal no Rio de Janeiro e há quatro dias havia denunciado o assassinato de jovens negros por policiais cariocas. Marielle lutava pela igualdade social e voltava para casa após um evento cujo o tema era "Jovens negras movendo as estruturas".
O fato se dá uma semana depois do dia 8 de março (quinta-feira passada). As notícias sobre as mobilizações feministas ainda repercutem nos sites de notícias internacionais. O grande destaque a manifestação de mulheres na Espanha, que passaram 24 horas em greve. Largaram os afazeres profissionais e doméstico num protesto contra a cultura machista naquele país. As matérias na imprensa mundial revelam o quanto unidas o chamado sexo frágil pode e deve ser forte.
“Mais do que a comoção pela perda da representatividade feminista, a sociedade deve ter a consciência do que representa fazer frente as práticas opressoras estabelecidas, que se utilizam da força, da violência para intimidar e tentar calar a luta por igualdade de direitos”, diz a vice-presidente do Sintep-MT e presidente do Conselho Estado de Direitos da Mulher, Jocilene Barboza dos Santos.
Para Jocilene, o ocorrido reforça a importância de cada vez mais as mulheres se fortalecerem. “Brasileiras e mato-grossenses devem fazer o enfrentamento diário, lutarem pelo respeito próprio, contra a violência e os crimes de ódio, que mata mulheres todos os dias”.
Pelo direito humano, pelo direito a decidir sobre o próprio corpo, e pelo espaço profissional e com os mesmo salários que os homens. Marielle Franco, Presente!
Assessoria/Sintep-MT
