Os trabalhadores e as trabalhadoras da educação de Alto Paraguai (região centros sul do estado) sofrem o impacto do golpe de 2016, com o processo de desmonte das leis de carreira e valorização profissional. As articulações que levaram a essas perdas de direitos foram temas da Jornada de Debates, que o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes do Nascimento, realizou quarta-feira (02.05), no município.

Henrique Lopes levou para a categoria, em especial os profissionais da rede municipal de Alto Paraguai, informações sobre a necessária reação para assegurar as conquistas da carreira e do Piso Salarial Profissional Nacional. “Nosso grande desafio será mantermos a carreira, que agora é a bola da vez do processo privatista que o governo neoliberal tem conduzido nas redes municipais de todo o estado, com a implementação da terceirização da Educação”, destacou.

Segundo ele, o objetivo do atual projeto de governo é o fim dos direitos da classe trabalhadora, configurados na educação com a quebra da Lei PSPN com foco na privatização dos contratos de trabalho, na desregulamentação do artigo 206 (determina que todos na escola são profissionais da educação). “A falta de recursos não tem sido justificada quando os governos entregam bilhões ao sistema financeiro internacional ou quando no estado o governo dá isenções e renuncias fiscais retirando recursos da educação. Ou até mesmo quando usa a maior parte do orçamento público para pagamento de dívidas impagáveis”, disse Henrique Lopes.

Na oportunidade o presidente descreveu o cenário político do golpe de 2016, pontuou as cinco reformas federais, com destaque para a Emenda Constitucional nº 95, que congela os investimentos públicos federais, por 20 anos, e será o argumento para justificar o engessamento da valorização dos profissionais nas redes municipais, assim como em Mato Grosso, será fortalecida com o congelamento semelhante, EC nº 81, para os próximos cinco anos.

Para a dirigente da subsede do Sintep em Alto Paraguai, Márcia Araújo Gomes, a presença do presidente Henrique Lopes trazendo esclarecimentos para a base incentivou a resistência dos/as profissionais que estavam desgastados com a tentativa de minar os direitos da categoria, principalmente da rede municipal, que luta para assegurar o piso salarial nacional e a jornada de 30 horas.

Além de Henrique, representaram o Sintep/MT no evento o secretário-adjunto de Comunicação, Edevaldo José; o secretário-adjunto de Administração Sindical, Ziquidalto de Castro; o diretor da regional Médio Norte II, Moisés de Almeida Silva

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Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 03/05/2018 15:19:55


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