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Os profissionais da rede estadual de educação de Mato Grosso entram na segunda semana de greve e tendo como termômetro a capital, onde se concentram o maior número de escolas, o movimento se mantém firme, com cerca de 90% da unidades paralisadas. Nesta terça-feira (04.06), a subsede de Cuiabá, fará, às 14h30, nova mobilização em frente ao Palácio Paiaguás, no Centro Político Administrativo.
Segundo o presidente da subsede, João Custodio, uma reunião nesta segunda (03) articulou a agenda da semana. Como ocorreu na sexta-feira passada, quando saíram da Seduc-MT para a sede do governo, voltarão para o Centro Político, dessa vez no Palácio. “O governador precisa nos ver, temos que mostrar a cara. Paralisação não é para ficar em casa”, disse Custodio.
A greve continua firme apesar da ameaça do governo. A experiência histórica nas paralisações mostram que o que faz a diferença e a resistência “Ninguém solta a mão de ninguém, até porque holerite não é salário e mesmo salário não é conquista se não assegurar avanços, que venham com proposta e negociações”, afirma João Custodio.
No cenário estadual as mobilizações continuam com o ingresso de unidades novas. O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, relata que algumas escolas voltam, outras ingressam na paralisação, faz parte do movimento grevista. No interior, assim como em Cuiabá, novas unidades paralisaram hoje. “Contudo é bem significativo que o maior polo esteja firme e com mobilizações permanentes”, parabenizou Valdeir.
