O documento encaminhado pelo governo ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), não atendeu as reivindicações da categoria que, em Assembleia Geral, deliberou pela continuidade da greve, por tempo indeterminado, e com agenda de luta intensificada. Entrando na sexta semana, a greve na rede estadual e os profissionais continuam sem resposta para a efetivação das pautas determinantes como o cumprimento da Lei 510/2013 e o corte de ponto.   

A truculência do governo Mauro Mendes, que tenta coibir a luta por direitos através da imposição e penalizações aos profissionais e ao Sindicato, agravou ainda mais a indignação dos educadores e educadoras. Na Assembleia da categoria, desta segunda-feira (01.07), na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, o ginásio lotado confirmava ainda mais apoio.  

Os profissionais em greve na educação da rede estadual reivindicam a negociação da Lei 510/2013.  Uma conquista fruto de outra greve de 67 dias, em 2013. Na ocasião a Lei corrigiu a injustiça histórica com os profissionais da educação, que figuravam entre os piores salários das carreiras do executivo com o mesmo nível de formação. 

Ao longo dos últimos seis anos, do total de dez de vigor da Lei, a categoria avançou do último para o penúltimo pior salário. Com a negação do governo em cumprir o direito, a valorização dos profissionais da Educação da rede estadual regredirá. E mais, comprometerá também a conquista da hora atividade para os profissionais contratados.  

Somado a esse desmonte no salário dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, o governo cortou os pagamentos, em represália a greve, na tentativa de coagir os profissionais a voltarem para as escolas. “Sem negociação sobre quando e como cumprirá a Lei, os profissionais continuarão em greve”, afirma o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira. 

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Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 01/07/2019 20:39:03


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