Os trabalhadores e trabalhadoras da educação da rede estadual de Mato Grosso permanecem em greve e intensificam a mobilização com acampamento na Assembleia Legislativa do estado, de hoje (02.07) até quinta-feira. Bem como, promoveram aula cidadã em frente ao Palácio Paiaguás. O objetivo é cobrar dos deputados estaduais a necessária intermediação para resolução do impasse criado pelo executivo ao descumprir a Lei 510/2013, e de forma arbitrária cortar os salários dos profissionais que reivindicam direitos.

A decisão deliberada na Assembleia Geral da categoria, na segunda-feira, é o primeiro ato de um calendário de mobilizações que buscará despertar nos poderes constituídos, assim como alertar à sociedade, para a desresponsabilização do governo Mauro Mendes, quando descumpre as leis que afetam os profissionais da educação, bem como os estudantes e toda a política construída na defesa da Educação Pública, Gratuita e de qualidade.

Uma aula de cidadania em frente ao Palácio Paiaguás reuniu os educadores para ensinar o governo de que os impactos do corte de ponto ou o não cumprimento da Lei 510/2013, estão intensificando o problema econômico do estado. Diferente da contabilidade feita pelo gestor estadual, focada em quantas escolas voltaram às aulas, deveria se ater a insatisfação dos municípios que estão com sua economia indo para o ralo. A constatação é comprovada nas manifestadas de apoio a greve, apresentada pelas Câmaras de Vereadores nos municípios. 

“Vamos ter que enfrentar esse governo que não tem compromisso com os trabalhadores. Comete um atentado aos direitos dos educadores e a Lei 510/2013, mas o reflexo de sua política de contenção de direitos sociais e educacaionais pode impedir ainda mais a melhoria das condições de vida da população mato-grossense”, destaca o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira. 

*atualizada

Assessoria/Sintep-MT
Cuiabá, MT - 02/07/2019 20:11:55


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