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Durante toda a manhã de sexta-feira (05.07) os profissionais em greve, há 40 dias hoje, realizaram a campanha solidária no Centro de Cuiabá. O objetivo foi o de arrecadar fundos para apoiar os trabalhadores com salários cortados pelo governo Mauro Mendes e esclarecer os motivos do movimento paredista.
Posicionados no semáforo, na esquina da Igreja do Rosário, Capela de São Benedito, cerca de 200 educadores passaram o chapéu. Com faixas e cartazes denunciavam aos motoristas que circulavam no local, o descaso do governo e as falsas justificativas. “A truculência do governador Mauro Mendes, e sua inabilidade política para negociação, exige dos profissionais o enfrentamento”, esclarece o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.
O governo cortou os salários dos educadores desde o dia 27 de maio, quando começou a greve para garantir o cumprimento da Lei 510, que desde 2013, promove correções anuais nos salários dos profissionais, com prazo de dez anos. O objetivo é corrigir a desigualdade histórica do piso salarial dos trabalhadores da educação, com as demais carreiras do executivo. “O governador desqualifica a luta, quando afirma publicamente que temos o terceiro melhor salário dos profissionais da educação, do país. Omite da população que os professores são o segundo pior salário pago pelo estado”, alertou o secretário e comunicação do sindicato, Gilmar Soares.
As práticas coercitivas do governo são apresentadas com corte de ponto; coação para que os profissionais compareçam na escola, batam ponto, mas sem dar aulas; ameaça de suspensão de férias. Contudo, se recusa a apresentar proposta de cumprimento da lei, até mesmo escalonada para próxima data base. “Enquanto não houver proposta há greve”, conclui o presidente, que informa a continuidade das manifestações. Na parte da tarde estarão no Hotel Fazenda Mato Grosso, manifestando-se junto aos participantes da Conferência Estadual de Saúde.
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Assessoria/Sintep-MT
