A greve dos e das profissionais da Educação da rede estadual de Mato Grosso entra na sétima semana, com 43 dias de paralisação das atividades, mesmo diante das tentativas de intimidação por parte do governo Mauro Mendes. Os/as trabalhadores/as resistem com mais de 65% integrando movimento paredista, e mais 51% das unidades fechadas. Em Cuiabá e Várzea Grande são mais de 85% de escolas, conforme balanço realizado na última sexta-feira (05.07), pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).

O governo tem pressionado a retomada das atividade. Cortou o ponto dos/as educadores/as desde o primeiro dia de paralisação. Para o Sindicato, esse é mais um ilícito de sua gestão, já que a greve não foi considerada ilegal. “Em seis meses de governo Mauro Mendes ampliam o número de ingerência e descompromisso com direitos.  Primeiro se negou a cumprir a Lei 510/2013, sem contar a Revisão Geral Anual de 2018 e 2019”, relata o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira. 

Segundo o Sintep/MT, o governo usa de subterfúgios para persuadir os profissionais a voltarem, sem direitos, para a salas de aula. Orientações do governo cobram dos profissionais assinatura de ponto, como aula dada, mesmo sem estudantes em sala.

Enquanto tenta desmobilizar os trabalhadores sem proposta, a greve continua forte, como atos e protesto em todo o estado. Na capital, a manhã de segunda-feira (08.07), horas antes da audiência de conciliação marcada pelo Núcleo de Mediação e Conciliação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, os grevistas iniciaram o dia com café da manhã em frente ao Palácio Paiaguás, no Centro Político Administrativo do estado.  

O argumento de crise financeira foi constatado pelo Sintep/MT como mais uma falácia, não sendo aceito nem mesmo pelo governo federal, e tem impedido avanço nas negociações. Para o Sintep/MT se há recursos, como constatado em documento oficiais, o avanço viria com uma proposta, mesmo que não imediata, do cumprimento da lei. 

“O que não aceitamos é que o governo suspensa o cumprimento desse direito, como alegou em documento entregue ao Sindicato, para depois de 2023. Exigimos que aponte o calendário de cumprimento dos 7,69% da 510/13 e a imediata suspensão do corte de pontos com o pagamento dos salários, não há nenhuma possibilidade de se encaminhar o fim do impasse”, concluiu o secretário de redes municipais, Henrique Lopes.

Assessoria/Sintep-MT


Cuiabá, MT - 08/07/2019 14:23:30


Print Friendly and PDF

Exibindo: 1801-1810 de 7589

Facebook

Curta nossa página no Facebook

Twitter

Siga nosso perfil no Twitter