Povo que luta, cansado de mentiras, cansado de esperar.

Povo que luta, cansado de esperar, procura a Redenção

Porque Ele é Luz, Verdade,

Justiça, Bem, Perdão

Paz, Esperança, Amor e Redenção.


A Pastoral da Educação da Diocese de São Luiz de Cáceres, preocupada com os rumos da greve dos profissionais da educação que o Governo do Estado, representado pelo Senhor Mauro Mendes, vem conduzindo, de forma despeitosa com as crianças, com as famílias, com a sociedade e, de maneira especial, com os professores, vem, por este documento, manifestar publicamente nosso irrestrito apoio, respeito e consideração aos professores e professoras, aos profissionais técnicos e pessoal de apoio da rede estadual de educação, representados pelo SINTEP-MT (Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público). 

Profissionais da educação do Estado que desde 27 de maio paralisaram suas atividades por tempo indeterminado em busca da defesa do cumprimento da Lei 510/2013, que garante o poder da dobra de compras para a categoria num período determinado de 10 anos. Principalmente porque se trata de lei, aprovada nas instancias competentes, que revela a celebração de acordo entre a categoria e o governo e que, o atual mandatário decidiu, por si só descumprir a legislação, sem qualquer julgamento das instâncias judiciais, sem preocupação com a aplicação e reconhecimento das leis neste Estado. Afinal, qual exemplo o Governador está apresentado ao nosso povo e, em especial,  às crianças escolarizadas? 

Além disso, que tipo de justificativa pode-se apresentar aos professores uma vez que apenas relembram e cobram, também desse governo, a convocação dos aprovados no último concurso e um cronograma de reforma das escolas que se encontram em situações de abandono e sucateadas? Por quais razões o Estado deixa de apresentar um planejamento mínimo de responsabilidade com as instituições de ensino que é obrigação própria e intransferível? 

 Diante da total inércia e ineficiência do governo em apresentar propostas concretas e realizáveis para encaminhar o diálogo e a negociação o movimento dos profissionais da educação tem nosso total apoio, consideração, respeito e admiração. Principalmente porque seguem firmes em seus propósitos humanos, justos, solidários e fraternos, mesmo diante das manifestas pressões advindas do próprio governo e de setores da sociedade que pouco compreendem a luta, a vida e as experiências dos nossos educadores nos seus labores cotidianos. 

Solidarizamos também com as mais de 40 mil famílias dos profissionais da educação que estão sem salários (devido ao corte de pontos autorizados pelo governo) e que estão passando por necessidades vitais, feridos em sua dignidade e no que há de mais sagrado para um ser humano: a vida.   

Por fim, reivindicamos aos poderes constituídos para que intervenham nesse processo, apliquem a lei 510/2013 e mantenham o respeito e dignidade dos profissionais da educação de Mato Grosso. Pois só assim, a Justiça será feita.  

Cáceres, Mato Grosso, 22 de julho de 2019.

 

Cuiabá, MT - 05/08/2019 11:49:09


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